No sentido de promover a valorização dos bens patrimoniais existentes no município, graduandos do curso de História, foram à praça da Bandeira, na noite de quinta-feira (21) expor os trabalhos de pesquisa sobre educação patrimonial.
A exposição intitulada de “A História vai à Praça” abordou vários aspectos do patrimônio local, desde lugares a fatos históricos, eventos, obra musical; o concreto e o abstrato estiveram representados nos oito stands que levaram o público a refletir sobre a importância da constituição do patrimônio material e imaterial do município.
Foram expostos trabalhos sobre a Berlinda no Círio de Pirabas, o Beiradão, o pescado, a pedra do Rei Sabá, a vida e obra do mestre Tomaz Pinheiro e “os canarinhos de Pirabas”, o teatro Maria Pajé, o sítio paleontológico da ilha da Fortaleza e a festa da gó. Temas que foram discutidos e elencados durante as aulas da disciplina Educação Patrimonial, ministrada pelo Prof. Dr. Wesley Katle.
Aluna do MovaPará, Ruthlene Gomes, ficou surpresa em saber que muitos lugares como o sítio paleontológico, na ilha da Fortaleza, tem grande relevância para a ciência, sem que nunca tivesse ouvido falar nessa importância. Segundo ela, por conta dessa falta de informação, não atribuía grande valor às rochas cenozoicas que ali existem. “a exposição me deu um novo olhar sobre o que para mim não passava de um amontoado de pedras” – disse a estudante.
A secretária municipal de educação Andréia Ribeiro, visitou os stands e conversou com os expositores e diz reconhecer que a parceria da prefeitura de Pirabas através do programa Forma Pará começa a produzir resultados para a sociedade pirabense.